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No pós-pandemia, escritórios terão espaços compartilhados e maior integração com o home office



O retorno ao modo presencial nos escritórios é alvo de discussão constante desde o início da pandemia. Se em certo momento, as baias individuais separadas por vidros e a grande quantidade de sinalizações sobre segurança se tornaram imperativos para a volta, agora, com a expectativa cada vez maior de imunização, novas tendências começam a surgir.

Atento às novidades, o periódico The New York Times conversou com especialistas e reuniu uma série de aspectos que devem dominar os escritórios do futuro. A aposta principal é na popularização do estilo híbrido de trabalho, com colaboradores intercalando entre presença física e virtual, dite as adaptações. A seguir, confira as três tendências elencadas:


1. Espaços menos individualizados


As áreas comuns e compartilhadas serão prioridade nesse novo modelo de escritório. A previsão é a de que os móveis sejam soltos, de modo a adaptar o ambiente às necessidades de cada evento, e as hot desks (grandes mesas compartilhadas) se tornem o padrão. Devido às medidas sanitárias herdadas do momento atual, é possível que essas mesas sejam introduzidas com um sistema de agendamento, sendo necessário reservar seu lugar com algum tempo de antecedência para que ele possa ser higienizado.

Diretora do escritório de arquitetura NBBJ, Andrea Vanecko, diz que, até pouco tempo, muitos trabalhadores resistiriam a ideia de perder suas mesas pessoais, mas esse comportamento foi alterado pela possibilidade de passar poucos dias da semana no escritório. Com o número de funcionários presenciais reduzidos, a opção pelo compartilhamento otimiza a área disponível e abre espaço para escritórios cada vez menores.


2. Telas continuam em alta


Com a manutenção de parte da equipe à distância, a integração entre os times continua sendo prioridade. Há até quem especule sobre o uso de representações holográficas dos funcionários em home office. Enquanto isso não acontece, as telas continuam em destaque.

As salas de reunião devem receber grandes monitores centrais, melhorando a interatividade e sensação de presença durante as videoconferências. Os laptops também terão presença marcada nas reuniões, garantindo que todos possam ser vistos, segundo aponta o diretor de estratégia, Peter Knutson, executivo do escritório de design A+I.

Dispositivos com câmeras de 360 graus, microfone e alto-falantes também se tornarão comuns, na visão da diretora da Perkins + Will, Meena Krenek. A executiva da empresa de arquitetura acredita que as salas de reunião serão extensões das salas de videoconferência. Para possibilitar que os funcionários em casa vejam o que está sendo escrito em tempo real, os quadros brancos digitais são outra ferramenta que será popularizada.

Almejando uma experiência completa, nem os cafés irão escapar. Pequenos dispositivos devem ser instalados nas áreas de descontração, como as copas, para possibilitar encontros mesmo a distância.


3. Menor contato com as superfícies


Nem todas as proteções criadas contra o coronavírus irão continuar, mas algumas serão mantidas. As indicações de espaço no chão devem desaparecer com o tempo, até que as pessoas os assumam como hábito.

O uso de aplicativos ou sensores de voz e movimento para evitar o contato intenso com superfícies devem continuar. O recurso se mostrou útil para abrir catracas e portas. O mesmo ocorre com os pedais para chamar elevadores e os botões, nas cabines de banheiros, que podem ser ativados com o cotovelo.

Durante a pandemia, a qualidade do ar virou uma pauta primordial. Com isso, os espaços ao ar livre passaram a ser valorizados, a tendência é a de que isso continue, com empresas apostando em mobiliário para terraços e pátios.





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